Castelo Branco e Betty Grafstein: das acusações de agressão às medidas de coação

Betty transferida para os cuidados intensivos
[Fotografia: Paulo Spranger/Global Imagens]

Acusado de violência doméstica por Betty Grafstein, com quem é casado há 30 anos, Castelo Branco já sofre várias proibições.

Betty Grafstein deu entrada no hospital CUF Cascais, devido a uma alegada queda, a 20 de abril. Duas semanas depois, a norte-americana designer de joias, de 95 anos, confessou aos profissionais de saúde agressões recorrentes por parte do marido, José Castelo Branco, de 61.

Como a violência doméstica é um crime público, a unidade hospitalar avançou com uma queixa para o Ministério Público, que ordenou investigação.
No dia 7 de maio, a TVI falou com um ex-funcionário do casal, que relatou episódios de maus-tratos que vivenciou. “Quem era a dona do dinheiro era a pessoa que ele maltratava. Era agressivo, batia nela. Ele fez muita coisa”, disse, na altura.

No mesmo dia, o socialite foi detido, tendo passado uma noite na prisão. Após ser ouvido no Tribunal de Sintra, Castelo Branco saiu em liberdade com pulseira eletrónica. Está agora impedido de se aproximar da mulher.

O antigo negociador de arte concedeu uma entrevista ao matutino “Dois às 10”, apresentado por Cláudio Ramos e Cristina Ferreira, onde foi confrontado com um áudio da companheira de longa data.

“Ele é um abutre e fez isto. Ele empurrou-me e abanou-me, empurrou-me para a frente e para trás e fez uma grande cena”, referiu Betty.

Ainda assim, o “conde”, como também é conhecido, continuou a reclamar inocência, dizendo-se vítima de “uma verdadeira cabala”. “Nunca, jamais podia agredir a pessoa que mais amo”, disse.

Proibido de sair do país

Duas semanas após serem conhecidas as medidas de coação, José Castelo Branco dirigiu-se à Direção-Geral de Reinserção Social, na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, para lhe ser colocada a pulseira eletrónica, não podendo aproximar-se a menos de um quilómetro da mulher.

Com Betty Grafstein cada vez mais próxima de ter alta hospitalar, foi “publicamente conhecida a decisão que proíbe Castelo Branco de sair do país nos próximos três meses”, somando assim “mais uma medida de coação”. O caso continua e parece estar longe de terminar.